5 fev 2019 - 19h13

Startups começam a empregar Código de Ética e Melhores Práticas para Fintechs

Documento determina alguns padrões considerados mínimos para operação das startups do setor financeiro

 

O Código de Ética e Melhores Práticas do Segmento Fintech foi lançado recentemente, por meio da união das principais associações de startups financeiras: o Comitê de Fintech da ABStartups, Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs); Associação Brasileira de Crowdfunding de Investimento (Crowdinvest) e a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto).

O código determina alguns padrões considerados mínimos para operação das startups do setor financeiro. Desde ética fundamental até práticas de “Conheça o seu Cliente” e “Prevenção à Lavagem de Dinheiro (PLD)”, a construção desse documento se deu durante o segundo semestre de 2018 pelas associações que compõe o Grupo de Trabalho Fintech do Laboratório de Inovação Financeira (LAB), uma iniciativa da ABDE (Associação Brasileira de Desenvolvimento), BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e CVM (Comissão de Valores Imobiliários).

Com a formalidade do documento e do acordo entre as associações representativas do setor, todas passam a exigir o cumprimento dos itens apresentados no Código por suas associadas, fazendo com que o segmento passe a ter um alicerce básico definido pelos seus próprios participantes, a exemplo de outros países do mundo, como Espanha e Indonésia.

Mesmo com apenas dois meses de funcionamento, as fintechs já se adaptaram as novas leis e estão seguindo à risca o Código de Ética.

Veja alguns exemplos:

No segmento de crédito, a BizCapital, que tem como objetivo tornar o crédito mais acessível e atender micro e pequenas empresas que estão fora do radar dos grandes bancos, possui um sistema único com uma máquina de avaliação, que é capaz de analisar e ranquear cada pedido em poucos segundos.

Tratando-se de criptoeconomia, a Ripio, carteira digital mobile para acesso a serviços financeiros, tem como objetivo democratizar o acesso à economia digital na América Latina. Por meio dos serviços oferecidos, é possível comprar e vender bitcoins de maneira simples, intuitiva e com total segurança. Recentemente, a empresa foi considerada uma das fintechs mais inovadoras do ano 2017 pela Interbrand. Além disso, o Country Manager da empresa, Fernando Bresslau, faz parte do Comitê Gestor da ABCripto (Associação Brasileira de Criptoeconomia).

Já no ramo de seguros, a Onsurance proporciona proteção de veículos on demand, ou seja, paga-se por minutos e permite a escolha de ligar ou não o seguro no momento que precisar. Essa tecnologia oferece uma economia de 50% a 80% em relação ao seguro tradicional. A empresa pioneira em proteção patrimonial P2P e on demand do mundo foi escolhida como destaque no programa InovAtiva Brasil 2018.1

Para o segmento de câmbio e transações financeiras cross border, a BeeTech desenvolve produtos que têm como objetivo permitir que pessoas tenham acesso a trâmites internacionais, sem burocracia. A fintech possui em seu portfólio as soluções Remessa Online, para transferências financeiras, a BeeCâmbio, solução de câmbio totalmente digitalizada e a Remessa Online For Business, focada em empresas.

Leia também em: https://ipnews.com.br/codigo-de-etica-e-melhores-praticas-do-segmento-fintech-ja-esta-sendo-empregado-em-startups/

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