27 jul 2018 - 13h35

Você deve entrar para o negócio da família?

Algumas pessoas desabrocham e prosperam depois de escolherem seguir a carreira em suas empresas familiares. Outros definham, arrependendo-se amargamente de suas escolhas.

Richard (nome alterado para proteger os envolvidos) formou-se na universidade em uma sexta-feira. Três dias depois, ele teria seu primeiro dia de trabalho na empresa de sua família. Não foi uma escolha muito refletida. Ele cresceu no negócio de vinho da família que seu avô fundou e seu pai o convenceu a entrar. Esse era o legado da família, disse seu pai, e um dia Richard seria o CEO. Ou pelo menos foi o que Richard ouviu.

Vinte anos depois, as coisas deram terrivelmente errado. Embora pai e filho trabalhassem lado a lado, mal se falavam depois de uma discussão na sala de reuniões de diretoria. Nos piores momentos, Richard chegou a pensar em processar seu pai por violação do dever fiduciário. Sob todos os aspectos, catapultar Richard da universidade direto para o negócio foi um erro. Richard e seu pai tinham grandes esperanças em relação à transição geracional – e ambos compartilham a culpa pelo que deu errado – mas depois de duas décadas de dedicação ao negócio da família, Richard está preocupado com o fato de ter desperdiçado os melhores anos da sua carreira. Além disso, seu relacionamento com o pai parece ter se deteriorado de forma irreversível.

Algumas pessoas desabrocham e prosperam depois de escolherem seguir a carreira em suas empresas familiares. Outros definham, arrependendo-se amargamente de suas escolhas. “Estou a ponto de perder minha empresa – e meu pai”, Richard lamentou-se recentemente conosco. A situação dele acontece com muita frequência – e este é o pior cenário sobre o que pode dar errado quando se assume de todo o coração seu negócio familiar muito cedo na carreira.

Leia o artigo completo na Harvard Business Review

http://hbrbr.uol.com.br/negocio-da-familia/

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